Produção digital depende de pré-formação escolar
Por André Correia
Quando estive na Faculdade de Formação de Professores da UERJ durante minha graduação tive experiências desastrosas o suficiente para me fazer desistir de qualquer profissão. Com (1) ano de experiência na Escola Pandiá Calógeras me fizeram desistir do magistério. (2)anos depois retornei, com minhas orelhas murcha e com meu rabo abanando em busca de uma estabilidade na vida, mas sobre tudo de fazer o que gosto. Hora trabalhava com o ensino médio e hoje me dedico na maioria do tempo ao ensino fundamental na Ciepe Waldemar Zarro.
Teoria, ideias, ideologias, formas mirabolantes de se aplicar conteúdo, porções mágicas de boas soluções. Ouvi e vi de quase tudo um pouco. Na prática pude ver de perto que educar é ato tão político que hoje só se faz o possível. E dentro dessas possibilidades há sempre rupturas enormes esperando serem preenchidas de coerência e trabalhos contínuos.
No bimestre passado tentei utilizar o que aprendi nas aulas da Professora Gláucia Guimarães. O conteúdo era baseado na Tecnologia , na Comunicação e na Informação. Um tripé de saber para dar corpo a qualquer método didático de ensino que exige um saber a posteriori que na teoria não havia percebido. Ratificando a ideia de que a formação digital pode influenciar positivamente o desenvolvimento educacional da criança receio que enquanto professor de História eu não possa pedir um trabalho digital de forma genérica pois apesar da facilidade de aprendizado pouco são estimulados pelas #maniasnéticas de ser.
Orientação para pesquisa e navegação, armazenamento de fotos, download de vídeo, programas, baixar músicas, manuseio do Movie Maker, câmera fotográfica, Word e Paint. Sem esses saberes básicos, ou p elo menos parte deles, não seria possível fazer um bom trabalho digital, seja qual for o tema. Penso que os Projetos que atuam na sociedade civil com essas modalidades de ensino, sejam ótimas sugestões para o desenvolvimento dessa pré-formação digital.
A legislação vigente no país respalda o princípio da gestão democrática da educação. Tanto a Constituição Federal de 1988, como a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, Lei n. 9394/96 que trazem artigos que sugerem uma gestão participativa, colegiada e dialógica envolvendo os diversos segmentos dispostos no processo de ensino e aprendizagem. Seja rede privada , seja na Sociedade Civil.
Aí está um trabalho realizado por uma dupla do sétimo ano do ensino fundamental: Bryan e Igor, eles elaboraram este trabalho com (20) minutos de teoria rabiscadas em um pedaço de papel de como fazer para criar um trabalho com Movie Maker. Nada é tão sólido que não possa ser manuseado. Nada é tão inerte que não crie diante das possibilidades.
Valeu Queridos!
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André Correia é Professor e
Coordenador do Projeto Alternativo
André, parabéns pela bela iniciativa!!!
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